terça-feira, 25 de agosto de 2009


Há mais de 500 anosque essa terra foi tomadade sua legitima gentepor quem já era habitadadizendo tê-la descoberto Cabral aqui se apossou e um povo que cá viviaele quase exterminou,então começou o processoe daí em diante se seguiue esse tal de progressoquase que ao índio extinguiu hoje, depois de 500 anostenho um embrólio na mão uma dívida me foi repassada sem que tenha visto um tostão,gastaram por minha conta antes mesmo de eu nascer agora, os que estão lá na pontanão me deixam nem comer,tudo o que o país produz vai para os juros pagar não se investe no social pois o orçamento não dásai governo e entra governo pode ser PFL, PSDB ou PTé tanto “P” que lhe digo que eu já estou é muito “P”.
Eu exijo que o meu grito
Por alguém seja ouvido
Ele não é um grito de guerra
É o grito de um excluído.

sábado, 22 de agosto de 2009

DNJ- Dia Nacional da Juventude


Na luta incansável pela defesa da vida da juventude o DNJ 2009 nos convida a celebrar não a última de nossas atividades, mas a que deve nos impulsionar mais ainda contra o extermínio da juventude. Mais uma vez em marcha reafirmamos o nosso compromisso de ser promotores (as) da boa nova e construtores (as) da tão sonhada Civilização do Amor, o reino de Deus no meio de nós. Incansáveis coloquemos os nossos pés nas ruas de nossas comunidades, mobilizemos as nossas paróquias, os nossos grupos... para gritarmos em uma só voz que A Juventude quer VIVER!

Caravana Misio- Vocacional

Aconteceu no dia 15 de agosto, a caravana misio-vocacional com a presença de entorno 150 jovens de nossa comunidade paróquial, para um despertar vocacional.
Pois a messe é grande e os operários são poucos.
Estivemos reunidos das 15:30 da tarde até as 18:00, onde saimos em caminhada da Unidade Escolar Beija Valente em direção a Igreja Matriz de Santana.
TODOS TEMOS UMA VOCAÇÃO, QUAL É A SUA?


SOU EM VOSSAS MÃOS SENHOR,
ARGILA, COMO NA MÃO DO OLEIRO!


sexta-feira, 21 de agosto de 2009

História da PJ Nacional




A Pastoral da Juventude é herdeira de uma história que vem sendo construída em nosso país desde 1930 com a chamada Ação Católica. Por volta de 1920, o Papa Pio XI preocupado com a missão da Igreja diante dos desafios e das grandes mudanças na realidade mundial (processo de urbanização e industrialização), estimulou a chamada Ação Católica que era o espaço de participação dos leigos católicos no apostolado hierárquico da Igreja, para o difusão e a atuação dos princípios católicos na vida pessoal, familiar e social. A Ação Católica no Brasil foi marcada por dois momentos distintos. O primeiro, com a chamada Ação Católica Geral (de 1932 a 1950), e o segundo momento, a Ação Católica Especializada (de 1950 a 1960). Com a Ação Católica Especializada e os seus grupos JAC (Juventude Agrária Católica), JUC (Juventude Universitária Católica), JEC (Juventude Estudantil Católica) e JOC (Juventude Operária Católica) percebemos o início de um novo modelo de evangelização para os jovens. A Pastoral de Juventude herdou muita coisa deste período, como o método Ver-Julgar-Agir; uma prática transformadora a partir da realidade; a descoberta da dimensão política da fé; o protagonismo dos jovens e a presença do Deus Libertador nas lutas do povo. Mas o surgimento de uma Pastoral Juventude Orgânica e transformadora como conhecemos hoje foi sendo gestado na década de 70 por iniciativa da própria CNBB e iluminado por um novo modelo de Igreja Latino-americana que vinha sendo construído através das conclusões e encaminhamentos das Conferências dos Bispos da América Latina ocorridas em Medelin (1968) e Puebla (1979). Foram nascendo e se organizando as pastorais de juventude: PJ - Pastoral da Juventude, organiza-se a partir dos grupos nas comunidades; PJE - Pastoral da Juventude Estudantil, organiza-se a partir dos grupos nas escolas; PJMP - Pastoral da Juventude do Meio Popular, organiza-se a partir dos grupos do meio popular, tendo como referência a classe social; e PJR - Pastoral da Juventude Rural, organiza-se a partir dos grupos de jovens na zona rural. Essas pastorais assumem a espiritualidade que une a fé e a vida, a eclesiologia de comunhão e participação, valoriza a história e a caminhada feita, assume uma metodologia que parte da realidade, que reflete, estuda, planeja ações, celebra a caminhada, avalia sempre sua prática, assume os diferentes ambientes onde vivem os jovens. Em 1983, a CNBB criou o Setor de Juventude, com o objetivo de assumir mais concretamente as orientações da Igreja na América Latina. Assumiu a Pastoral Orgânica da Juventude, tendo o jovem como protagonista de sua ação evangelizadora, visando favorecer a articulação dos jovens a partir dos ambientes onde vivem. Não é uma ação planejada para jovens e, sim, a partir deles (as) “jovens evangelizando jovens” com acompanhamento de assessores. No Ano Internacional da Juventude (1985), criou-se o Dia Nacional da Juventude (DNJ). Desde então, o DNJ é celebrado todos os anos, reunindo milhares de jovens em todo o país. Em 1989, a coordenação nacional da Pastoral da Juventude do Brasil, decidiu criar uma Secretaria Nacional, com um (a) jovem eleito em Assembléia. Organiza, também, o jornal "Juventude" destinado aos grupos de jovens. A grande força da Pastoral da Juventude se dá no Brasil em 1992, marcada pelo tema da Campanha da Fraternidade com o tema: Fraternidade e Juventude, e com o Lema: Juventude Caminho Aberto. De lá para cá, graças à Deus, houve grandes avanços e continuamos caminhando com passos bem avançados.
“A Pastoral da Juventude é utopia e realidade, desafio e tarefa. Já está aí, mas nunca está pronta e acabada. Sua especialidade é estar sempre em construção, dinâmica e criativa, como a própria Juventude”.
A Pastoral da Juventude do Brasil mantém uma estrutura que parte dos grupos de jovens articulados em coordenações nos diversos níveis e ambientes. Ela assume também a assessoria como um ministério de acompanhamento e formação dos jovens e de sua pastoral e, também, a busca do diálogo com as Congregações e Movimentos eclesiais que trabalham com jovens.
“Só uma Juventude organizada, será uma juventude forte”. (PUEBLA, 1185/1188).